Bookbot

Eduardo Lourenço

    23 mai 1923 – 1 décembre 2020

    Cet auteur est célébré pour ses explorations profondes de l'existence humaine et des complexités de la vie moderne. Son écriture, souvent située dans des cercles intellectuels, se caractérise par un langage précis et des observations perspicaces sur la nature de la conscience et de la société. À travers ses œuvres, il invite les lecteurs à contempler des questions philosophiques et à saisir les nuances de la condition humaine. Son style, qui allie rigueur académique et élégance littéraire, a laissé une marque indélébile dans le paysage littéraire.

    Do colonialismo como nosso impensado
    Do Brasil. Fascínio e miragem
    Chaos a nádhera
    • 2015

      Do Brasil. Fascínio e miragem

      • 269pages
      • 10 heures de lecture

      Colecção «Obras de Eduardo Lourenço»O Brasil, na sua unicidade, é plural. Assim é este novo livro, em que habita o ensaio, a carta, o diário, o discurso, a entrevista. E onde o autor percorre temas como a filosofia, o ensino, a literatura, o cinema, bem como as relações entre Brasil e Portugal. Os textos, parte deles inéditos, situados entre 1945 e 2012, acolhem uma visão conhecedora de quem pensa há várias décadas aquele imenso país que o mar juntou à história de Portugal. «Pensar o Brasil, a imensidão do seu espaço, permite pensar o ser português [...]», refere, no Prefácio, Maria de Lourdes Soares, organizadora deste volume. Quando fala dos outros, é também a nós que se refere. A colecção «Obras de Eduardo Lourenço», que a Gradiva tem vindo a editar em estreita colaboração com o autor, continuará a crescer este ano. Navegar pelo Brasil com este novo livro é, por certo, um bom início de viagem.

      Do Brasil. Fascínio e miragem
    • 2014

      Do colonialismo como nosso impensado

      • 348pages
      • 13 heures de lecture

      «Deste naufrágio de uma raça toda a gente se lembra, excepto os portugueses. Das epopeias que perduram neste país tão folclórico nem uma página o relembra. A História trágico-marítima é a dos portugueses devorados pelo mar e pelos autóctones. Este espantoso silêncio esconde a aventura colonial, a mais pura de toda a história. Tão pura que hesitamos chamá-la colonialista. E, no entanto, ela é certamente uma entre outras, a primeira e a última ainda de pé, sob a indiferença dos trópicos e o esquecimento do mundo. Este esquecimento faz-nos pensar, mas explica-se. Portugal não foi o único país a deixar-se esquecer desta maneira. No tempo das Grandes Descobertas a importância cósmica desta aventura escondia aos olhos da Europa o colonialismo nascente. Mais tarde, a mesma Europa teve também demasiado interesse em esconder, em conjunto, este colonialismo.»

      Do colonialismo como nosso impensado
    • 2002

      Sbírka esejů se zastřešujícím názvem Chaos a nádhera, mapující především portugalské reálie. Jednotlivá témata jsou zpracována, na portugalského melancholického a patetického ducha, s velkou dávkou nadhledu a často ironie.

      Chaos a nádhera